quarta-feira, 31 de março de 2010

CERVEJARIA ABADESSA



No ano de 1098, na pequena cidade de Bermersheim, na Renânia/ Alemanha, nasceu uma criança que foi batizada de Hildegard. Nada indicava que a décima criança do casal Hidelbert e Metchild von Bermersheim se tornaria um dos mais importantes personagens da história europeia do século XII.

Durante sua vida, Hildegard pregou em igrejas e conventos, manteve assídua correspondência com cardeais e papas, príncipes e reis, dos quais foi guia espiritual. Isso seria impossível a partir do século XIII, quando o papa Bonifácio VIII, por meio da Costitutio Periculoso, instituiu a clausura rígida e o silêncio para as mulheres.

Superdotada e habitada por visões desde a infância, Hildegard, aos 43 anos, teve a coragem de registrar e divulgar sua concepção de um universo em expansão, cujas infinitas minúcias também descreveu.

A Abadessa Hildegard, que se definia modestamente como “uma folha na respiração de Deus”, escreveu mais de 70 sinfonias, inúmeros textos poéticos, dezenas de obras de teologia cósmica, uma enciclopédia dos conhecimentos da Alemanha de seu tempo, os dois únicos tratados de ciência natural e médica do século XII e ainda inventou um alfabeto e uma nova língua. Conhecia botânica e os poderes medicinais das plantas, tendo inclusive descoberto a utilidade do lúpulo para conservação natural da cerveja - algo usado até hoje pela maioria das cervejarias do mundo.

Em homenagem a essa grande mulher, e após morar 13 anos em Munique, epicentro cervejeiro da Alemanha, Herbert Schumacher e os irmãos Rosenbach e Guenter Warter fundaram, em abril de 2006, no município de Pareci Novo/Montenegro, no Rio Grande do Sul, a Cervejaria RSW Abadessa. O grande objetivo do empreendimento foi a realização de um sonho: “fazer, aqui no Brasil, uma cerveja de qualidade como as que existem na Alemanha”, revela Herbert.

A cervejaria

Fiel às tradições da escola cervejeira alemã e aplicando a rígida Lex Germanae Cerevisia Maxima (Lei Alemã da Pureza de 1516), a Cervejaria Abadessa produz nove estilos de cervejas - permanentes e sazonais.

Na produção das cervejas da Abadessa são utilizados maltes especiais importados de Bamberg, na Alemanha - inclusive o malte pilsen utilizado para a fabricação da Slava Pilsen. O controle da matéria prima, uma fonte de água mineral litinada, juntamente com os conhecimentos trazidos pelo mestre-cervejeiro Fritz Tauscher - formado pela mais importante universidade para mestres-cervejeiros do mundo, a Universidade Técnica de Munique, em Weihenstephan – vêm fazendo com que as cervejas da Abadessa recebam o reconhecimento tanto da imprensa especializada como de seus fiéis clientes em todo o Brasil.

As cervejas da Abadessa são apresentadas tanto no original Biersiphon - marco da cultura cervejeira alemã que surgiu no final do século XIX e que era muito popular entre as famílias que o utilizavam para buscar cerveja nas cervejarias perto de suas casas – quanto na garrafa Sektflasche, que remete à sofisticação que a cerveja merece. Não filtrada, quando servida pode-se observar sua aparência levemente turva. E, em qualquer momento após a fabricação, as cervejas da Abadessa estão sempre geladas, devendo ser transportadas e conservadas entre 0ºC a 6ºC.

Além disso, a cervejaria realiza alguns eventos durante o ano. Esses eventos têm como objetivo a divulgação da cervejaria e seus produtos. O evento Portas Abertas (Tag der offenen Tur) é realizado normalmente na última semana de novembro. A cervejaria fica aberta a todas as pessoas que queiram visitá-la sem agendamento prévio. O objetivo dos proprietários “é desmistificar a cervejaria e torná-la parte das pessoas, pois a cerveja fica mais saborosa quando se conhece a fábrica, os donos da fábrica e as pessoas que a fazem”, informa Herbert.

O outro evento realizado pela cervejaria é mais restrito e comemora a inauguração da empresa. Conhecido como Expeditio, “o evento é uma expedição à cervejaria (não para amadores nem iniciantes), mas uma expedição às profundezas da fábrica”, comenta Herbert. O dia começa com uma pequena palestra sobre a história da Abadessa, agradecimentos às pessoas e instituições que colaboram com a cervejaria e uma pequena degustação dentro da fábrica. Enquanto isso, uma equipe prepara o churrasco de almoço do lado de fora da fábrica, onde são servidos dois tipos de cerveja. Na Expeditio Abadessa Tertia, realizada em abril de 2009 para a comemoração do terceiro ano da cervejaria, foram servidas a Slava Pilsen e a Abadessa Export.

O evento tem como finalidade a comemoração do aniversário da Abadessa e a realização de uma confraternização anual com amigos. Normalmente participam da Expeditio os clientes, proprietários de bares e restaurantes, apreciadores, cervejólogos, blogeiros, imprensa especializada (Beer Life) e amigos, sendo limitado a 50 pessoas.

As cervejas

Dentre as cervejas permanentes produzidas pela Abadessa encontramos a Slava Pilsen, a Abadessa Helles (Munique) e a Abadessa Export (Dortmunder).

As outras cervejas produzidas pela cervejaria são sazonais: Hildegard von Bingen Weizenbier, Abadessa Dunkles (Munique escura), Abadessa Festbier (Marzen), Emigrator Bock e Doppelbock, Frankonia Rauchbier.

As cervejas dessa excelente cervejaria gaúcha não possuem conservantes ou aditivos químicos. Ao abrir a garrafa ouve-se um estampido, que é consequência da fermentação dos seus ingredientes cuidadosamente selecionados. Todas as receitas são próprias, exclusivas e foram desenvolvidas em parceria com a Cervejaria Kronebrauerei, localizada na cidade de Tettnang, na Alemanha. Identificam-se aromas complexos e especiais nos diferentes tipos de cervejas Abadessa.

Cervejas únicas e especiais, com sabores diferenciados e um alto drinkability, são feitas com matérias-primas selecionadas, não pasteurizadas, e mantêm seus sabores originais que aguçam os paladares mais requintados.

Em breve a cervejaria vai operar um centro de distribuição na cidade de São Paulo. A expectativa desse ‘novo’ empreendimento é viabilizar a logística dos produtos da cervejaria para melhor atender bares e restaurantes da capital paulista.


IMPORTANTE!!!!!!!!!!

Já que o Exmo. Sr. Dr. Presidente, não se manifesta, gostaria da opinião e a colaboração, de todos os confrades, e/ou, interessados,:

Por motivos maiores, de ordem financeira, alguns confrades andam insatisfeitos com os valores cobrados nos encontros anteriores, a saber, R$ 150,00 incluído as cervejas e um copo especial da cerveja degustada, cabe salientar que em nenhum encontro já realizado faltou cerveja, tendo inclusive sobrado (isto não inclui o Jonas claro), portanto, eu com o auxílio do Zortea, pensamos em fazer uma degustação de uma cervejaria artesal, com o intuito de baratear o valor cobrado, e, se possível aumentar o número de participantes.

Assim gostariamos da opinião de todos para poder fazer a encomenda da próxima confraria!!!

Obs: o valor fechado de R$ 150,00 é o preço padrão para uma degustação de nível diferenciado, portanto, reduzindo este valor, as cervejas selecionadas não terão a mesma qualidade, assim, a idéia de redução do valor não será levada em todos os encontros, será apenas considerada em casos excepcionais!!

CLUBINHO PRESENTE EM LANÇAMENTO!!





BAR DO ITALIANO - CAMPINAS

O milanês Andrea Sacco quase nunca é chamado pelo próprio nome; prefere o apelido “Italiano”. Quem, porém, o conhece pessoalmente, desassociado da alcunha, jamais pensaria se tratar de um natural da terra de Dante, já que passou a maior parte da vida por aqui mesmo.

O conceito deste novo espaço de gastronomia e cultura na cidade de Campinas foi criado através das andanças do proprietário Andrea Sacco, italiano e filho de mãe brasileira, por mais de 10 países, entre eles Itália, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Jamaica. Inspirado em vários bares que conheceu pelo mundo, decidiu levar em frente o projeto de oferecer um espaço diferenciado em Campinas, incentivado pelo sucesso de suas receitas entre o grande número de amigos e freqüentadores assíduos das animadas reuniões promovidas em sua residência.

Para criar um clima de Bar Europeu os arquitetos tiveram o cuidado de manter a fachada original da casa, restaurar o piso de madeira rosa e decorar o espaço com sobriedade seguindo as orientações de Andrea Sacco. Este pretende oferecer no bar uma variedade de cervejas belgas, alemãs e a brasileira Eisenbahn de Blumenau, primeira marca brasileira avaliada e aprovada pelo revista Beers of the World, uma referência obrigatória para quem conhece o assunto (futuramente marcas italianas, espanholas, francesas e americanas farão parte do cardápio). O bar será o primeiro estabelecimento do interior paulista a oferecer o chopp Eisenbahn e terá também clube do whisky com 15 tipos diferentes e single maltes escoceses.

O cardápio de comidas, feito para acompanhar cada tipo de bebida, tem opções leves inspiradas na culinária italiana, com uma grande variedade de saladas, massas e porções. Uma das boas opções são os sanduíches Panini, feitos no pão italiano original e inspirados nas famosas Paninotecas de Milão.


DEUS


A cerveja belga Deus Brut des Flandres trata-se de uma cerveja especialíssima em função da sua técnica de elaboração conhecida como champegnoise.

Fermentada duas vezes, a Deus é transportada da Brouwerij Bosteels, na Bélgica, onde é fabricada, para a região francesa de Champagne, onde é maturada em barris de carvalho por no mínimo um ano. Já na garrafa, é submetida à tecnica da remuage, na qual um profissional as gira diariamente, no mesmo sentido, cada vez inclinando um pouco, até ficarem com os gargalos totalmente voltados pra baixo. Daí, congela-se os gargalos nos quais se depositaram os fermentos e demais borras, os quais são expulsos pela própria pressão do líquido. Deus está pronta.

O resultado define-se em quatro palavras: leveza, balanceamento, complexidade e sofisticação. No sabor, floral e frutado, o álcool (11,5% ABV) só se sente levemente na garganta. Borbulhante, ostenta um perlage maravilhoso, digno dos grandes espumantes. Ainda há sugestões de fermento, madeira de carvalho, cítrico, erva-doce, vinho branco, manteiga, manjericão, sálvia e alecrim. Precisa dizer mais?



PUTZ..

Olhem essa foto de biker do Jean, sério, vai acaba complicando pro blog..

domingo, 28 de março de 2010

Primeira Confraria






















Eu sei que demorei, mas tá aí, finalmente, a quem quiser conferir, os participantes e cervejas degustadas na primeira confraria. Espero que sirva de inspiração para novos participantes.





quarta-feira, 24 de março de 2010

LEMBRETE

Para os confrades que quiserem alguma cerveja especial, e, não tiverem a disponibilidade de compra, escolham através do site http://www.costibebidas.com.br/, e, me informem, que eu envio, sem custo, o preço será o mesmo do site, sem lucro, mando pela Sabrina, encomendando até sexta-feira, no máximo na terça-feira da semana seguinte estará com o Zortea, pagamento à combinar o dia de preferencia de cada um.

Vale a pena, o preço deles são ótimos, e não tem custo de translado!

TERCEIRO ENCONTRO

Parabéns para os participantes, estava muito bom o evento, pena que nosso novo membro tenha dormido sem ao menos nos ter dado boa noite..

Até o próximo encontro, dia 24 de abril, já agendado, e, a principio vamos fazer algo mais leve, com cervejas artesanais, do meu amigo Werner Schumi, Schumaker, isso mesmo, Abadessa Slava, Helles e Export, até lá..vida longa ao Presidente!!!!!!!!!

www.abade.com.br

CERVEJAS MALHEUR NA ADEGA!!!!!!!!!

As cervejas Malheur são todas de alta fermentação e refermentadas na garrafa. Portanto, seus sabores evoluem com o tempo, e são produzidas utilizando-se flores de lúpulo in natura. Existem seis rótulos na cervejaria Malheur, dos quais, a princípio, quatro serão importados: Malheur 10°, Malheur 12°, Malheur Brut e a sazonal Malheur Dark Brut. Somente em 2010, a Malheur Cuvée Royale, também sazonal, deve chegar ao Brasil.

As mais cobiçadas e inusitadas são as do estilo Brut, produzidas através do méthode champenoise, o mesmo utilizado para a produção dos champagnes. Estas cervejas são feitas na cervejaria, na Bélgica, mas passam pela segunda fermentação e processo de rémuage em Epernay, na França. No total, o processo leva de cinco a seis meses.

Somente três cervejas deste estilo são conhecidas no mundo, mas o mestre cervejeiro da Malheur, Luc Verhaeghe, foi o que desenvolveu em 2001 essa técnica sem precedentes a partir de várias visitas à região de Champagne, onde estudou os métodos de produção e, principalmente, de condicionamento de garrafas lá utilizados. Inicialmente, foram recebidos com ceticismo, mas, depois, receberam uma grande ajuda do Epernay Oenologique Institut, que forneceu o fermento e viabilizou a aquisição de máquinas para automação.

Mercado nacional terá quatro rótulos diferentes da Malheur

Malheur 10° - 10% de teor alcoólico
Cerveja de cor dourada, levemente turva, com aroma de pêssego, rosa, especiarias e traços cítricos de laranja e limão. Tem textura aveludada, levemente adocicada, com toque ácido e amargo no final.
Prêmios
WORLD´S BEST BLONDE ALE – WORLD BEER CUP 2009
GOLD AWARD – EUROPEAN BEER STAR 2007
BRONZE AWARD – WORLD BEER CUP 2004

Malheur 12° - 12% de teor alcoólico
Cerveja escura, marrom avermelhado, levemente turva, que possui aroma lupulado e complexo. O sabor é arredondado, deixando a cerveja fácil de beber, apesar do alto teor alcoólico. Levemente frutada e doce, com toques torrados de chocolate.
Prêmios
GOLD AWARD – EUROPEAN BEER STAR 2008
SILVER AWARD – WORLD BEER CUP 2008
GOLD AWARD – INTERNATIONAL BEER COMPETITION TOKYO 2004

Malheur Brut – 11% de teor alcoólico
Produzida a partir da Malheur 10°, a Malheur Brut passa por fermentação na garrafa, utilizando-se o método original de champenoise (produção de champagne). O perlage é fino. O sabor é refinado e elegante. A cerveja é bastante aromática, forte, porém com delicada acidez e doçura.
Prêmios
GOLD AWARD – EUREKA BRUSSELS 2001
SILVER AWARD – WORLD BEER CUP 2008

Malheur Dark Brut – 12% de teor alcoólico
Cerveja sazonal para consumo no inverno. Assim como a Malheur Brut, a Dark também nasce pelo método de champenoise, porém, tem origem na Malheur 12°. De tonalidade escura e aroma complexo de jerez, baunilha, madeira, caramelo e café. O amargor é bem equilibrado com a doçura e o tanino. A Dark Brut possui paladar seco como carvalho e é maturada em barril americano jovem, especialmente queimado para esta cerveja.

Malheur - História

A história cervejeira da família iniciou-se em 1839, cinco gerações atrás, tendo um intervalo somente durante a 2ª Guerra Mundial. A cervejaria, que fica em Buggenhout, no centro de Flandres, na Bélgica, foi construída em 1997, num prédio do século 16 onde funcionava outra cervejaria. De antigo, restou apenas o método tradicional de produção, mas agora executado em modernas instalações.

Preço sugerido das cervejas:

  • Malheur Dark Brut - a partir de R$ 150
  • Malheur Brut - a partir de R$ 150
  • Malheur 10 - 330ml (R$ 25) / 750ml (R$ 60)
  • Malheur 12 – 330ml (R$ 30) / 750ml (R$ 65)

ANIVERSÁRIO DE 30 ANOS DO RAMBO!!!

Para quem gosta de se programar com antecedência, estou programando fazer meu aniversário de 30 anos em Gramado, o local, casa para eventos do Nono Mio, um lugar único e para no máximo 30 pessoas, portanto, deixem o dia 17 de julho reservado para este evento...tudo por conta do aniversáriante, inclusive, cervejas Belgas..estou providênciando algumas, tipo, Tripel Karmeliet, Duvel, e, Deus, sim, Deus para o brinde da meia-noite..

O local é muito legal, uma casa colonial, jantar feito por cozinheiro, e todo atendimento será V.I.P....

Todos convidados, com suas respectivas, ou, não, portanto, confirmem o quanto antes!!!

Até!!!!!

Inauguração Espaco Best Beer Selection em Sao Paulo

Prezados clientes e amigos,

Vocês estão convidados a conhecer o único espaço no Brasil, exclusivamente dirigido para cerveja. O Espaço Best Beer Selection na Rua Ibijaú 196 – Moema – São Paulo.

O Espaço Best Beer Selection foi criado para passar a cultura cervejeira para os brasileiros.

Veja algumas opções de uso do espaço:

· degustação de cervejas belgas, inglesas, espanholas,americanas e outras.

· aulas de harmonização cerveja com queijos e outros

· aulas de pratos feito com cerveja

· lançamentos de cervejas novas nossos o de outro importadores

· alem que tudo os clientes pode usar o espaço para festejar seu aniversario o confraternização ( limitado a 40 pessoas)

· clientes o outro importadores pode usar os espaço para um evento

Em breve nós passaremos nossa agenda para 2010.

Aproveite para conhecer em primeira mão, a viagem para o GABF 2010 (Great American Beer Festival – Denver – USA) organizado em conjunto com a agencia de viajem Arcr ( reservas limitadas). Em breve, lançamento oficial de todas as viagens de 2010, 2011 e 2012. Com vistas inéditas nas cervejarias dos Monges Trapistas na Bélgica.

Vocês todos são meus convidados para sexta, dia 19/03, das 18h00 as 22h00 e sábado, dia 20/03 das 12h00 as 22h00. Venha conhecer nosso espaço Best Beer Selection em São Paulo.

Todos visitantes receberão um brinde.

Gezondheid, santé , saude , cheers.

Xavier Depuydt

Belgian Beer Paradise

Rio de Janeiro: 21/32562595 - 78175536 - ID: 439394*5

Sao Paulo: 11/35967190 - 78301057 ID: 439394*6

http://www.beerparadise.com.br/

Estou postando atrasado o convite, mas não pude deixar de colaborar com vcs, pelo que eu conheço o Xavier, este local deve ser um dos melhores, senão, o melhor, SÓ CEVA BELGA!!!!!!!!!

Esse é o local, assino em baixo, Xavier parabéns mais uma vez!!

OBSERVAÇÃO

Estou com uma pequene dúvida..será que o Presidente, não está conseguindo colaborar com o blog, por problemas matrimoniais??!!

Cervejas Flying Dog: degustação do dia!!


Cervejas Flying Dog

Proposital, irreverente e provocativa. Essas palavras descrevem a Flying Dog. Proposital na busca por produzir cervejas com personalidade, mas ainda com alto drinkability (facilidade de beber). Irreverente e provocativa na maneira em que vê e se comunica com o mundo ao seu redor, tendo como slogan a frase “Good beer. No shit”. Se a arte é a linguagem da cervejaria, notada nas cervejas e no visual, os cachorros também são. Os vira-latas, daqueles que perseguem a própria cauda e uivam para a lua, pois eles são o reflexo do que a Flying Dog quer ser: despreocupada e espontânea, rude, porém, charmosa.

Aberta em 1990, localizada em Frederick, Maryland, a Flying Dog começou a ser idealizada em 1953, com George Stanahan, o rebelde afortunado fundador da cervejaria, viajando para escalar o Himalaia.

Com influência de um dos seus grandes amigos, Hunter S. Thompson, a imagem da Flying Dog foi sendo criada. Jornalista e autor, Hunter ficou conhecido por criar o hoje difundido “jornalismo Gonzo”, um estilo de literatura, que combina extravagância, reportagem investigativa e contracultura numa personalidade excêntrica. O termo “gonzo”, que seria uma gíria irlandesa do sul de Boston para designar o último homem de pé após uma maratona de bebedeira, tornou-se o nome do estilo da Flying Dog. A maior contribuição de Hunter foi ter apresentado Ralph Steadman, o artista britânico autor dos rótulos da Flying Dog, para George. Ralph é reconhecido pelos seus cartoons e caricaturas políticas e sociais, ilustrando também diversos artigos e livros de Hunter e edições de “Alice no País das Maravilhas”.

As cervejas da Flying Dog já ganharam inúmeros prêmios. Não recebem substâncias químicas e não são pasteurizadas.

Rótulos disponíveis

Flying Dog Classic Pale Ale
ABV: 5.5%
IBU's: 35

Premiada e uma das melhores pale ales dos EUA, Flying Dog Classic Pale Ale é uma cerveja de coloração âmbar, brilhante. Passa pelo processo de “dry hopping” (adição de lúpulo no final do processo, à seco) com generosa dose de lúpulo Cascade, concedendo aroma e amargor inigualáveis. É a verdadeira representação de uma pale ale americana, utilizando-se dos mais finos ingredientes.

Old Scratch Amber Lager
ABV: 5.5%
IBU's: 19.5

Old Scratch Amber Lager é uma cerveja bem maltada e equilibrada com o leve amargor. Além de ser fermentada em média temperatura para obter características tanto de ale quanto de lager. A Gold Scratch eleva o padrão da categoria amber lager.

Road Dog Porter
ABV: 6.0%
IBU's: 31

Road Dog Porter foi a primeira cerveja a receber um rótulo do Ralph Steadman. Cerveja escura, rica em malte, com toques de chocolate.

Tire Bite Golden Ale
ABV: 5%
IBU's: 16.5

Leve, refrescante, com aroma de lúpulo, é feita utilizando-se lúpulo alemão e fermento exclusivos.

Snake Dog India Pale Ale
ABV: 7.1%
BU's: 60

Snake Dog India Pale Ale é uma Colorado-style IPA, bastante lupulada com lúpulos especiais do Noroeste do Pacífico e aroma cítrico, chamada de “monstro do lúpulo”.

Gonzo Imperial Porter
ABV: 7.8%
IBU's: 85

Gonzo Imperial Porter é profunda e complexa. Versão turbinada da Road Dog Porter, é escura, encorpada, maltada, com toques torrados e um surpreendente e original pontapé de lúpulo.

Horn Dog Barley Wine
ABV: 10.2%
IBU's: 45

O maior “cachorro” da coleção. Horn Dog Barley Wine é escura, maltada como uma típica Barley Wine inglesa. A maturação minima é de três meses antes do engarrafamento. Assim como um vinho, esta cerveja melhora com o tempo, quando guardada em ótimas condições.

Double Dog Double Pale Ale
ABV: 11.5%
IBU's: 85

Double Dog Double Pale Ale é uma ale generosamente lupulada, com uma coloração avermelhada e densa espuma. A abundância de lúpulo provoca aromas de resina e cítrico. Originada na Pale Ale, porém com mais lúpulo, passa pelo processo de “dry hopping” com lúpulo Cascade e Columbus.

Kerberos Tripel
ABV: 8.5%
IBU's: 27

Seu nome vem da mítica besta que guarda os portões do inferno. Kerberos é uma tripel, estilo belga tradicional, refermentada na garrafa. Dourada e adocicada, possui final seco e condimentado. Um néctar dos deuses, não aparenta o álcool que tem.



terça-feira, 23 de março de 2010

CLUBINHO PRESENTE NO LANÇAMENTO!!


Almoço com Garrett Oliver



Dia 31, o restaurante Melograno em São Paulo, fará um almoço de lançamento das cervejas Brooklyn com a presença do renomado mestre cervejeiro Garrett Oliver. E o Clubinho estará representado por mim e pela Sabrina, isto por um convite feito pelo Rogério do Costi!!


sexta-feira, 19 de março de 2010

Ingrediente fundamental de qualquer bebida.

Normalmente nesse espaço falamos sobre peculiaridades, curiosidades e outros assuntos relacionados às cervejas. E desta vez não será diferente, ou talvez seja. Um dos ingredientes mais importantes para mim em qualquer cerveja ou bebida alcoólica (e falo isso com conhecimento de causa) fica do lado de fora da garrafa, sim, estou falando de algo que não está à venda, algo que é diferente a cada garrafa aberta, e que torna cada momento destes mais únicos do que por só já são.
Estou falando de amizade, mas não estou falando de conhecer alguém e convidar para tomar umas e sentar contar da vida. Estou falando de cumplicidade de pessoas que não precisam falar muito, de pessoas que pensam que partilhar o momento, é o que da a verdadeira importância a ele. Ser amigo é muito mais do que aparecer nos bons momentos e dar umas risadas, é saber que sempre se pode contar com alguém e mais, que seu nome é lembrado e reciprocamente pronunciado. E é assim que termino este sincero post, agradecendo pela grande noite que tivemos neste ultimo San Patrick’s Day, com Vinicius Almeida e Sabrina Zortea, e que em todos os momentos citávamos os nomes de Felipe Zortea, Jonas Cusin, Fernanda, Fernandez Heninger, Jean Beux, Talita Dreschler, Tiago Stacke.
Obrigado.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Benetti

Nesse momento, sou informado de que o Vinicius assumiu a conta do Benetti no Mulligan, graças ao St. Patrick's Day.

segunda-feira, 15 de março de 2010

2ª Confraria


 “Um país se faz com homens e livros” 
                                   Monteiro Lobato


CERVEJAS LAMBICS E A BRASSERIE CANTILLON




As cervejas Lambic

Os que estão um pouco mais interados no mundo das cervejas com certeza já sabem que existem duas famílias básicas, que se diferem principalmente por sua fermentação. São as Ales (alta fermentação) e as Lagers (baixa fermentação). Porém, podemos incluir uma outra família nesta lista, que é a das cervejas de fermentação espontânea (ou selvagem), conhecidas por Lambics.

As Lambics são cervejas bastante peculiares. Produzidas em uma região conhecida por Vale do Senne, de apenas 25 km², no entorno de Bruxelas, estas cervejas não levam adição de fermento durante o seu processo de fabricação, e este é o seu diferencial.

Após as etapas de brassagem e fervura, a cerveja é depositada em uma espécie de piscina de cobre. Nesta piscina o liquido irá resfriar, em contato com o ar. Ele deve atingir uma temperatura entre 18 e 20°C em pouco tempo, e isto explica um dos motivos da produção só acontecer entre os meses de outubro e abril, inverno europeu. Neste momento se inicia a parte mais importante do processo, que é a fermentação espontânea.

A estação fria é a época onde micros organismos conhecidos por fermentos selvagens se propagam pelo ar. No momento onde o liquido esta esfriando na piscina de cobre, mais precisamente quando ele está a 40ºC, estas leveduras o “atacam”, iniciando ai o processo de fermentação da cerveja. Após o resfriamento, o liquido é transferido para barris de carvalho, onde o processo de fermentação irá acontecer por algumas semanas. Durante este período, os barris são mantidos sem a rolha, pois a fermentação acontece de forma tão violenta que eles poderiam explodir caso fossem fechados. Após três ou quatro semanas a fermentação já ocorre de forma mais suave, e eles finalmente são tampados. Nesta etapa do processo, conhecida por maturação, a fermentação ainda continua de forma sutil, e a cerveja poderá ficar repousando por até três anos! Esta fermentação acontece somente nesta região onde as Lambics são produzidas, o que torna estas cervejas ainda mais especiais.

Após o final deste processo as cervejas são engarrafadas em garrafas estilo Champagne, com volume de 375 ou 750 mililitros. Recebem rolhas de cortiça e vão para as adegas, onde ficam acondicionadas horizontalmente. Passam, neste momento, pela segunda fermentação, dentro da garrafa, que pode durar alguns meses.

As cervejas Lambic, em sua forma natural, têm um sabor bastante rico, muito diferente de todos os outros estilos de cerveja. Pouca carbonatação e quase nenhuma formação de espuma, ácido, amargo, azedo, seco, doce, frutas, são características normalmente encontradas nas Lambics.

Gueuze e Lambicas Frutadas

Existe um estilo de Lambics chamado Gueuze. Nele, são misturadas produções de Lambic com um, dois e três anos. Com isso consegue-se um produto mais suave, com o adocicado presente nas mais jovens equilibrando com o amargor das mais envelhecidas. Nestas cervejas encontra-se um pouco mais de carbonatação e de formação de espuma.

Outro estilo de Lambics bastante difundido é o com adição de frutas. Frutas regionais como cerejas (Kriek) e framboesas (Framboise) são adicionadas à cerveja durante a maturação, fornecendo-a cor, sabor, aroma e açúcar. São cervejas com bastante frescor, e onde as características das frutas e a acidez aparecem como destaque.

Brasserie Cantillon

Em junho de 2007 eu estive em Bruxelas, onde conheci uma das mais tradicionais cervejarias que produzem Lambic, a Brasserie Cantillon.

Com quase um século de existência, a Cantillon é a única cervejaria familiar ainda em funcionamento dentre as centenas existentes na capital belga no século IX. Hoje produz 90 mil litros de cerveja por ano, mas já chegou a produzir 250 mil litros em 1958. A fábrica até parece um museu da cerveja, com equipamentos centenários ainda em funcionamento, ambiente rústico, iluminação difusa, e receptividade familiar. Em 1978 foi fundado o Museu Gueuze de Bruxelas, que funciona no mesmo local.

Visitantes são bem vindos, devendo atentar para os horários de visita que constam no site da empresa. Conhecer as instalações da fábrica e degustar uma das cervejas ao final sai por 6 euros. Durante a visita, alguns poderão estranhar algumas teias de aranha ou poeira pelo local. Pois há alguns anos aconteceu um fato curioso: a Vigilância Sanitária de Bruxelas ordenou que a Cantillon fosse totalmente pintada, deixando-a com um novo aspecto. Neste ano toda a produção foi perdida, pois não haviam as desejadas leveduras no ar!

A Brasserie Cantillon defende a forma original de produção de cervejas por fermentação espontânea, buscando demonstrar o seu valor na história e seu sabor diferenciado. Desde 1999 optou por somente usar cereais orgânicos em seus produtos. Os estilos hoje produzidos pela Cantillon são:

- Gueuze: Blend de lambics com um, dois e três anos, fermentadas na garrafa. Pode ser guardada por muitos anos.

- Kriek : Com adição de cerejas.

- Rose de Gambrinus : Com adição de framboesas.

- Vigneronne : Com adição de uvas brancas.

- Fou’foune : Com adição de damascos.

- Grand Cru Bruocsella : Seleção especial de lambics maturadas em barril de carvalho.

- Íris : Feita somente com malte pale ale, apresenta coloração âmbar e sabor e aromas típicos de fermentação espontânea.
- Faro : Com adição de caramelo e candy sugar. É adocicada, muito carbonatada e dura somente 3 a 4 semanas.

- Lou Pepe : Devido à fermentação espontânea, que não pode ser totalmente controlada pelo mestre cervejeiro, cada produção de lambics é diferente. Uma seleção das melhores produções é destinada para produção das Lou Pepe. Podem receber a adição de cerejas ou framboesas, deixando um sabor equilibrado e frutado, ou ainda serem somente uma gueuze. São as top de linha da Cantillon.

AVISO!!

SÓ PARA LEMBRAR A TODOS, NESTA SEXTA-FEIRA, PRÓXIMO DIA 19, TEREMOS O TERCEIRO ENCONTRO, NOS VEMOS NO SITIO, AS 20H, ATÉ LÁ!!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

SAINT PATRICK´S DAY






DIA 17 DE MARÇO: SAINT PATRICK´S DAY


Você já deve ter ouvido falar neste nome, principalmente se você é apaixonado por cerveja, o que temos quase certeza que você é. Se não reconheceu pelo nome, talvez irá se lembrar de ter visto um duende trajando roupas verdes em algum desenho animado, ou de alguma festa onde quase tudo é verde e cheia de trevos, realizadas principalmente em escolas de inglês e pubs irlandeses. Não?

Lembrando ou não lembrando, o que mais interessa pra gente aqui é :
Mas o que isso tem a ver com cerveja? Calma, vamos explicar…

A origem do Dia de São Patrício e seus símbolos

O Dia de São Patrício (em inglês: Saint Patrick’s Day e em irlandês Lá ’le Pádraig u Lá Fhéile Pádraig), é a festa anual que celebra São Patrício, um missionário cristão e santo padroeiro da Irlanda, considerado o fundador da Igreja Católica no país. É normalmente comemorado no dia 17 de Março (inclusive é feriado na Irlanda).

Neste dia há desfiles pelas ruas das grandes cidades irlandesas. As pessoas vestem-se de verde e pintam trevos na cara. Por que o trevo? A cor verde é associada ao dia de St. Patrick porque é a cor da Primavera, da Irlanda (considerada a Ilha Verde) e do trevo.

Pronto, um ponto explicado: no St. Patrick’s Day tudo é verde porque a Irlanda é a ilha verde e o trevo é verde.

Mas, e o trevo?

Apesar de ter nascido na Grã-Bretanha, São Patrício foi vendido como escravo para a Irlanda, quando tinha penas 16 anos, voltando para casa 6 anos depois, após ter conseguido fugir de seu cativeiro. Desde então, dedicou-se à vida religiosa e acabou retornando à Irlanda para pregar o Evangelho. Utilizava o trevo de três folhas para explicar como a Santíssima Trindade (Pai, Filho, Espírito Santo) era três e um ao mesmo tempo.

É por isso que o trevo de três folhas sempre acompanha a identidade de St. Patrick. Mas continuando…

Por todo seu trabalho, São Patrício ficou famoso também em outros países, principalmente Inglaterra e Estados Unidos, devido à grande imigração irlandese. Nos Estados Unidos, quase todo o país comemora o dia, mesmo os não descendentes de irlandeses. Este ano, a festa foi comemorada neste fim de semana que passou, com defiles pelas ruas e muita cerveja. Cerveja!!! Mas, de onde surgiu a cerveja nesta história toda

Com o passar do tempo, as conotações religiosas da comemoração do Dia de São Patrício foram ficando cada vez mais distantes, e a data passou a ser uma celebração da amizade e da cultura irlandesa. E falando em festa, amizade e cultara irlandesa, nada mais lógico do que ter muita CERVEJA!!! E Guinness, de preferência.

Portanto, a cerveja faz parte da festa simplesmente porque não existe festa sem cerveja, certo?!

Agora sim, tudo explicado! Ops… não tão cedo. Ainda falta apenas explicar de onde veio o tal duende…

O duende, ou melhor, o leprechaun, é uma figura mitológica do folclore da Irlanda. Acabou sendo incorporado à celebração de St. Patrick’s Day ao longo do tempo, já que o dia celebra cada vez mais a cultura irlandesa.

Agora que você já sabe tudo sobre a celebração mais agitada da Irlanda, resta fazer a sua parte: não saia de casa essa noite se não estiver vestido de verde, com um trevo de três folhas e pronto para beber algumas cervejas. O leprechaun… bem, o leprechaun vai depender de quantas forem as cervejas desta noite.

Onde celebrar St. Patrick’s Day

Para você que quer curtir essa festa, procure os pubs irlandeses, onde a festa é garantida, muitas vezes com cerveja verde também!!


quarta-feira, 10 de março de 2010

Chimay Blue - Impressão


Dentre os blogueiros aqui presente sem duvida eu sou o menos indicado a postar algo sobre cervejas, já que sempre fui um apreciador de destilados, principalmente Vodka Whiskies e Bourbons. Depois de experimentar uma La Trappe Quadrupel em uma das reuniões da confraria do meu grupo de amigos me surgiu uma vontade impressionaste de beber uma cerveja, algo que jamais acontecera nos meus 26 anos. Não apreciava cerveja, sim provavelmente pois não as conhecia! Então ontem logo após o trabalho sai para um happy hour sozinho, a procura da La Trappe, mas infelizmente não encontrei, mas encontrei outra Trapista a Chimay Blue. Não tem como compara com a La Trappe, mas a cerveja tem um sabor agradável, mas de curta duração e infelizmente ao meu gosto peca no quesito gás, já que me pareceu pouco fermentada e as notas de café muitos salientes deixavam um final um tanto amargo demais.

terça-feira, 9 de março de 2010

PREGÃO DAS CERVEJAS

PREGÃO MOVIDO A CERVEJAS – WALL STREET BAR

SÃO PAULO - O modelo de empreendimento já é bem conhecido no exterior, mas chega com ar de novidade à capital paulista. Inspirado no espanhol La Bolsa, o Wall Street Bar vem atraindo clientes desde a inauguração, em dezembro de 2009, com pregões de bebidas alcoólicas. Os preços oscilam de acordo com a demanda, sem limite de valor máximo ou mínimo. O dinamismo da negociação entusiasma os clientes, que se comportam como investidores e buscam sempre a melhor compra. Mas a novidade é motivo de alegria principalmente para os sócios, que têm conseguindo manter a casa cheia e começam a idealizar até um mercado futuro para as bebidas.

"O segredo do negócio é o cálculo que criamos para a oscilação de preços", explica o administrador de empresas Fabio Strano, 30 anos, um dos proprietários da casa. A fórmula inclui diversas variáveis e não permite grandes flutuações - por isso não é necessário estabelecer limite de valores. Após o cálculo pronto, os sócios entregaram à empresa Vipware a tarefa de criar um software que automatizasse as operações. O programa trabalha em categorias, isto é, os preços das cervejas oscilam entre si e o mesmo ocorre com as caipirinhas - hoje as únicas bebidas que participam do pregão. Quanto maior a demanda, maior o valor produto e vice-versa.

A ideia do negócio surgiu durante uma conversa de bar com alguns amigos recém-chegados de Barcelona. Quatro deles decidiram levar o projeto adiante e desembolsaram mais de R$ 1,5 milhão para concretizar o plano. Apesar das referências ao mundo econômico, nenhum dos proprietários tem experiência no mercado financeiro e investem apenas de "brincadeira". O empresário Thiago Armentano e o chef de cozinha Cristian Montgomery, no entanto, já conhecem de perto a noite paulistana. Eles também são sócios do Seu Justino e do B4 Lounge, ambos na cidade de São Paulo. O publicitário Thomaz Rothmann completa a lista de jovens sócios - todos na faixa dos 30 anos.

Durante os "pregões", a oscilação dos preços pode ser acompanhada pelos clientes por meio de painéis de LED espalhados pela casa. Atualmente, as variações ocorrem a cada três minutos e são ilustradas por setas verdes e vermelhas, que indicam se as bebidas estão em alta ou baixa. Para realizar a compra, não é preciso nem esperar o garçom. Os clientes escolhem o produto e realizam a transação em telas touchscreen, instaladas nas mesas. A cada pedido, o sistema emite uma espécie de recibo do negócio, para evitar confusões na hora de pagar a conta.

"A Antártica, que tem o preço-base (valor antes de começar o pregão) de R$ 6,10, já chegou a ser vendida por R$ 3", conta Strano. Em outra noite, o bar ficou praticamente sem estoque de uma das bebidas. "A original e a Bohemia estavam cotadas entre R$ 7 e R$ 8, enquanto a Serramalte estava saindo por R$ 4,50. Os clientes perceberam, começaram a falar com as outras mesas e conseguiram derrubar o preço das outras cervejas ao elevar a demanda pela Serramalte", relata o sócio.

Diferentemente de uma bolsa de valores tradicional, o crash é aqui um dos pontos altos da noite. Quando ocorre, os preços das bebidas retornam ao seu patamar inicial, zerando todas as oscilações anteriores. O evento é anunciado pelos painéis de LED e pode ocorrer uma ou mais vezes durante a noitada, sempre que a casa atingir a meta de faturamento para o dia. "Se na segunda-feira a meta é R$ 3 mil e o bar bate R$ 9 mil, o crash ocorre três vezes", explica Strano, destacando que o mecanismo estimula os clientes a frequentarem o bar nos dias de movimento teoricamente mais fraco, como no início da semana.

O público da casa varia entre executivos em busca de um happy hour diferente, muitos deles do mercado financeiro, e jovens bem arrumados que curtem os lugares da moda. Para começar a consumir no Wall Street Bar é preciso desembolsar pelo menos R$ 6,10 em uma cerveja Brahma, Antártica ou Skol - as bebidas alcoólicas com preço-base mais acessível. No outro extremo, figura a dose do uísque Blue Label, que sai por R$ 75. Uma réplica da famosa estátua de um touro, símbolo do centro financeiro de Nova York, completa a decoração do bar, que é toda inspirada na cidade norte-americana.

"A ideia é interessante, pois permite interação com o local", comentam os advogados Maurício Bueno e Guilherme Ablas, que trabalham próximos ao bairro do Itaim e visitavam a casa pela primeira vez. "Além do prazer de estar no bar, tem a brincadeira da oscilação. Este é o atrativo", resume o desenvolvedor de software Cláudio Meinberg, que já se tornou cliente assíduo do local.

Para o futuro, os sócios pretendem ampliar ainda mais o conceito de interatividade. "Podemos liberar a internet no touchscreen, criar um chat entre as mesas ou passar os jogos da Copa do Mundo", enumera Rothmann. Do lado financeiro, os sócios já pensam em criar um mercado futuro de bebidas. "O cliente poderia, por exemplo, comprar um lote de dez cervejas para consumir mais tarde ou em outro dia com um preço predeterminado", explica o sócio, ressaltando que boa parte das ideias vem dos próprios clientes, e que sugestões são sempre bem-vindas.


DUVEL


DUVEL – ELEITA POR MIM A MELHOR DE TODAS

Amarelo intenso, brilhante, quase luminoso e espuma cremosa, densa, com muito perfume de lúpulo e deliciosos toques frutados. Uma cerveja única, de sabor inconfundível. Assim é a DUVEL (pronuncia-se Dú-véu, em português), uma das melhores cervejas do mundo por ser extremamente complexa e alcoólica e ao mesmo tempo agradável e fácil de beber. É uma cerveja clássica que deu início ao estilo Belgian Golden Strong Ale.

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A história

A história começou no dia 12 de setembro de 1871 quando Jan-Leonard Moortgat, descendente de uma família de cervejeiros, juntamente com a mulher, Maria Hendrika De Block, construiu a cervejaria Moorthgat no centro da cidade de Breendonk, localizada próxima a Bruxelas e Antuérpia na Bélgica. Era uma cervejaria familiar com a produção vendida somente no mercado local. Com perseverança ele conseguiu construir uma clientela fiel para suas cervejas de alta fermentação. Quase na virada do século, seus filhos, Albert e Victor, assumiram os negócios. Albert virou o mestre-cervejeiro e Victor distribuía os produtos, utilizando para isso uma charrete. Como muitas empresas, as cervejarias belgas sofreram nesse período. Os alemães confiscaram os tanques de cobre e os cavalos das cervejarias. Como não conseguiam comprar malte, era quase impossível produzir cerveja.


A história da cervejaria começou a mudar no ano de 1918, quando Albert viajou para a Escócia com o objetivo de obter uma amostra da levedura da cerveja McEwan's, que seria empregada na produção de uma nova cerveja semelhante às inglesas, que estavam muito populares nesta época. A nova cerveja foi lançada no mercado e recebeu inicialmente o nome de Victory Ale para celebrar o final da Primeira Guerra Mundial. A cerveja era diferente de tudo que era servido na Bélgica e sua produção inicial era bastante limitada. Segundo a cervejaria, foi Van De Wouwer, um sapateiro e amigo de Albert, que descreveu a cerveja como um verdadeiro diabo (“nen echten Duvel”), isto porque sua graduação alcoólica era extremamente alta, aproximadamente 8.5%. Daí surgiu, em 1923, o nome para a cerveja que passaria a ser conhecida como DUVEL, que em idioma flamenco significa diabo.

Outras cervejarias belgas começaram a lançar suas versões para a mesma cerveja e algumas até mesmo as batizavam com nomes que também se aproximavam do significado da original como Lucifer ou Satan. Durante muito tempo a DUVEL não foi a principal cerveja da empresa. A Moortgat tinha uma Pilsen chamada Bel Pils, que era o carro-chefe da cervejaria. Mas isso mudou após a Segunda Guerra Mundial, quando a terceira geração da família assumiu o controle da empresa. Os filhos de Victor, Leon e Emile, e de Albert, Bert e Marcel, foram os responsáveis pelo crescimento da DUVEL no setor.

Em 1966, a cervejaria fechou um contrato com a tradicional Carlsberg para produzir e engarrafar a cerveja Tuborg. Esse contrato foi o primeiro passo para a cervejaria crescer e investir no sucesso internacional da DUVEL, que antes era conhecida apenas regionalmente. A DUVEL original não tinha a mesma cor que apresenta hoje. Tinha uma cor âmbar, que lembrava as cervejas inglesas. Apenas depois de 50 anos, em 1969, foi que a cor ganhou os aspectos que mantém até hoje, com a utilização de maltes claros, que entraram para a receita da DUVEL devido ao sucesso de cervejas claras na época. Antes a cor da tradicional cerveja era mais escura. Esta mistura resultou em uma cerveja com aparência clara e brilhante de uma Lager como uma Pilsener, com a robustez e a complexidade de uma Ale. Desde então, a tradicional cerveja é produzida com malte do tipo Pilsener. Foi também na década de 60 que a cerveja ganhou uma versão mais leve, batizada de GREEN DUVEL e criada especialmente para um dos maiores festivais ao ar livre da Europa.

Na década de 80 a cerveja foi introduzida no mercado americano. A partir de 2000, teve início uma forte internacionalização da marca com a exportação da DUVEL para países como França e Reino Unido. A DUVEL é uma cerveja peculiar: feita com maltes claros franceses, levedura derivada das cervejas tipo ales escocesas, lúpulos Saaz (tcheco) e Styrian Golding (esloveno) vindos do leste europeu e somente a água utilizada é belga.

O ritual
Uma das melhores coisas em se de degustar uma DUVEL é o ritual para servi-la. A tradicional tulipa da cerveja, criada no final da década de 60 e primeira a acomodar 330 ml, já é um espetáculo por si só. A temperatura deve estar entre 8 e 10°C para garantir a melhor percepção dos aromas e sabores da cerveja. Ao manipular a garrafa, se deve tomar o cuidado para não misturar a levedura que está decantada no fundo. Este mesmo cuidado deve ser tomado ao servi-la na taça, deixando a levedura na garrafa com um pouco da cerveja. Este ritual serve para deixar a cerveja límpida e transparente. A formação de espuma impressiona.


Dados corporativos

● Origem: Bélgica
● Lançamento: 1923
● Criador: Albert e Victor Moortgat
● Sede mundial: Puurs, Bélgica
● Proprietário da marca: Duvel Moortgat Brewery
● Capital aberto: Não
● CEO: Michel Moortgat
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 50 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Cervejarias
● Principais produtos: Cervejas
● Ícones: A garrafa bojuda
● Slogan: Different for a reason.
● Website:
www.duvel.be

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A marca no mundo
Atualmente a DUVEL é exportada para mais de 50 países, sendo a marca mais importante do grupo cervejeiro Duvel Moortgat. A produção anual da DUVEL é de aproximadamente 265.000 hectolitros. Hoje em dia a DUVEL pode ser encontrada em garrafas de 330 ml e 750 ml, além da Magnum, (garrafa de 1.5 litros) e Jeroboam (garrafa de 3 litros), vendidas sazonalmente.
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Você sabia?
Devido a alta utilização do CO2 em sua formulação, a DUVEL não é comercializada em barris e não é pasteurizada; além disso, sua validade é de três anos.

No fundo do copo da Duvel, uma letra "D" encravada ajuda a formar uma coluna de borbulhas na superfície do copo. Isso deixa a cerveja ainda mais saborosa!

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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).


segunda-feira, 8 de março de 2010

RESTAURANTES E BARES RECOMENDADOS

Alguns lugares legais para visitar e degustar uma boa cerveja:

Porto alegre

Mulligan Irish Pub

www.mulligan.com.br

O Mulligan segue a linha de decoração e de atrações inspiradas nos pubs irlandeses. Dispõe de mais de 70 marcas de chopes e cervejas de diversas nacionalidades como alemãs, belgas, inglesas, holandesas além da irlandesa Guiness e o chope Eisenbahn.

A carta de bebidas lista ainda clericots, vinhos e caipirinhas. Para petiscar a sugestão da casa é o Gaelic Boxty, prato típico da Irlanda que consiste em panqueca de batatas com recheio de filé ao molho de uísque.

Nossa Senhora do Ó

O Nossa Senhora do Ó tem mistura de bar e restaurante, unido ao ambiente acolhedor; um boteco gaúcho com sotaque paulista. O bar foi inspirado no badalado Frangó de SP, que desde 1987 oferece receitas conhecidas e tem uma das maiores cartas de cerveja do Brasil.

O Nossa Senhora do Ó tem o cardápio inspirado na cozinha de boteco. Oferece a coxinha do frangó, conhecida em São Paulo. Também é possível experimentar o sanduíche de mortadela ceratti do Mercado Público de São Paulo e o tradicional caldinho de feijão servido em caneca e acompanhado de torresmo.

O local dispõe de variada carta de cervejas, importadas e nacionais, cada uma servida em seu copo recomendado. Um dos atendentes, conhecedor das bebidas está à disposição para ajudar os mais indecisos - ou simplesmente bater um bom papo sobre o assunto.

A casa também integra o Cardápio do Vizinho, que acontece toda terça-feira das 17h30 às 23h, permitindo ao cliente fazer o pedido de pratos e petiscos de outras casas como Barbarella Bakery, Daimu, Dometila, Puppi Pizza e Trancoso.

Lourival Bar

http://www.lourivalbar.com.br

O Lourival Bar é um ponto de encontro para quem curte beber uma boa cerveja em um ambiente informal. É um lugar para relaxar e descontrair, com companhias agradáveis e boas conversas.

No almoço é servido um bufê de comida caseira com 27 variedades de pratos quentes e saladas.

Clara ou escura, forte ou suave, são mais de 70 opções de cervejas para o cliente degustar, entre as marcas belgas, alemãs, inglesas, irlandesas, francesas, além das nacionais, inclusive de fabricação artesanal. Outro destaque é a carta de vinhos com rótulos consagrados com várias versões da bebida.

Para o acompanhamento a sugestão da casa são os filés; são mais de 20 tipos servidos à noite. Um dos mais solicitados pelos clientes do bar é o Filé à Lourival, servido com molho madeira, maionese, salada mista, banana à milanesa, arroz e batatas fritas.

Bier Markt

WWW.biermarkt.com.br

O Bier Markt caracteriza-se como uma casa de cerveja artesanal. Trabalha com cerca de 30 rótulos importados e oito opções em barris, além de espumantes.

Conta com cardápio gastronômico harmonizado, destacando petisco típicos alemães como o hacker peter (carne bovina fresca e pão integral cortado em cubos).

A Toca

www.cervejacoruja.com.br

A Toca é um lugar para apreciar a cerveja Coruja numa boa e trocar informações sobre o universo cervejeiro com quem entende do assunto.

O bar dispõe de um cardápio com petiscos tipico da culinária brasileira. Além da Coruja, oferece também outros rótulos de cervejas brasileiras artesanais, além de outras bebidas.

Shamrock Irish Pub

WWW.shamrockpub.com.br

A intenção do bar é reproduzir com fidelidade os pubs da Irlanda. O Estabelecimento é divido em três ambientes, sendo um no primeiro andar, ideal para um bate-bapo no happy hour, outro no segundo piso, onde estão os jogos de sinuca e dardo e o terraço, que proporciona vista para o Parque Farroupilha.

O cardápio oferece pratos e petiscos típicos europeus como o Fish & Chips, feito com linguado crocante, preparado na cerveja e acompanhado de ervilhas cozidas, molho tártaro e fritas.

Para o acompanhamento dispõe de diversas marcas de cervejas como Heineken, Bohemia e Stella Artois, além de chopes como o Eisenbahn e Guiness.

ARMAZÉM BIERKELLER

Com certeza se você é apreciador de uma boa cerveja e é morador de Porto Alegre já deve ter ouvido falar neste lugar. A pouco tempo, foi veiculada uma matéria no Jornal da Globo em rede nacional sobre este espaço cervejeiro. O Bierkeller surgiu da idéia de seu fundador , Vitório como é conhecido na casa , em criar um ambiente acolhedor e baseado nos anos 30, restrito para pessoas que apreciem a boa cerveja e a conversa entre amigos na mesa de bar.

Mais do que um simples bar , hoje ele é sem dúvida o melhor estabelecimento de Porto Alegre para se degustar mais de 120 rótulos de cervejas nacionais e importadas, por um preço justo. Além das cervejas , seu grande ponto forte são os frequentadores, na sua maioria criadores de opinião do mundo cervejeiro do Rio Grande do Sul , tais como: cervejeiros , homebrewers , fabricantes artesanais , jornalistas especializados (inclusive do eixo Rio-São Paulo) , confrarias , colecionadores e degustadores em geral.

Para este ano a casa está expandindo sua área e estará disponibilizando uma cave em seu porão, para reuniões exclusivas de confrarias e cervejeiros que necessitam de um espaço reservado para debater sobre os novos lançamentos e também degustar novas cervejas a serem lançadas no mercado, ou fabricadas com exclusividade pelos próprios.

No Bierkeller o atendimento é feito pelo próprio cliente , você entra pega sua cerveja o copo , caso queira existe ainda uma mesa de frios e salsichas dos mais diversos tipos e depois na hora de ir embora basta pagar o que consumiu sem controle de garçons ou de qualquer outro tipo. Para os frequentadores mais assiduos existe um armário onde pode ser guardado seu copo pessoal , coletado em alguma viagem ou compra local.

Como o ambiente possui este tipo de estrutura , só é permitida a entrada de amigos do proprietário e seus indicados , sendo assim caso você queira conhecer a casa é melhor procurar na sua rede de amigos , algum amigo do Vitório.

A Toca do Vice

WWW.ATOCADOVICE.COM.BR

A Toca do Vice é especializada em bebidas de trato fino como vinhos e cervejas artesanais e cervejas importadas.

Dentre os destaques da casa estão vinhos de rotulagem Casa Valduga e Dom Cândido. Na linha de cervejas, encontram-se nomes como Coruja e White Head.

Para acompanhar, o local disponibiliza opções de salames e queijos, além de chocolates de Gramado.

Com ambiente reservado, a Toca Do Vice oferece aos clientes espaço para happy hour.

Costi Bebidas

WWW.COSTIBEBIDAS.COM.BR

A Costi Bebidas é uma empresa especializada na distribuição de bebidas como água, refrigerantes de embalagens descartáveis e retornáveis.

Seu estoque possui cervejas nas marcas Hof Brau, Water Loo, Czechavar, além de Baden Baden, Amsterdan, entre outras.

Junto aos destilados estão sugestões de batidas, tequilas, conhaques, cachaças, vodcas, espumantes e vinhos em opções de garrafas de dois litros, garrafões de 4,6 litros apresentados em rótulos nacionais e importados como Chardonnay, Vinho Verde e Vasco Branco.

A Costi dispõe ainda de cestas e baús compostos por kits para presentes, além de delicatéssen variada com especiarias importadas para degustação.

FLORIANÓPOLIS:

ACADEMIA DA CERVEJA

www.academiadacerveja.com.br

A Academia da Cerveja caracteriza-se pela sua especialidade em cervejas, inclusive artesanais, além do tradicional chope.

No mesmo espaço são servidos cafés, lanches e também comercializados souvenires com copos, camisetas e kits presentes.

RIO DE JANEIRO

BEERTASTE

www.beer-taste.blogspot.com

Uma de suas marcas é a trilha sonora de blues. Outra característica: a ampla oferta de cervejas belgas. É dessa nacionalidade o encorpado chope Maredsous 6. Há seis exemplares de cerveja trapista - um tipo produzido em monastérios dos Países Baixos -, entre elas a Chimay Blue. Também da Bélgica, a cerveja Deus tem preparo semelhante ao do champanhe. Os clientes podem levar a bebida para casa ou apreciá-la no bar, comendo mix de salsichas alemãs de quatro tipos ou cachorro-quente com salsichas alemãs, molho tártaro, queijo parmesão gratinado e batatas assadas.

BELGIANBEERPARADISE

www.beerparadise.com.br

Para quem não conhece, estou falando da loja do Xavier Depuydt, a Belgian Beer Paradise. Ele é o importador exclusivo das beldades belgas, como Kwak, Tripel Karmeliet, St Feuillien, Maredsous, entre outras.

Os preços podem não ser convidativos, mas a exclusividade das cervejas é o atrativo do local. A loja conta com algumas mesinhas para bebermos ali mesmo. Servidas pelo parceria Beto, em seus devidos copos, as cervejas do belga são a certeza de uma boa degustação.

Aconchegante e intimista, o local é o único no Brasil, que vende chope belga tirado do barril. A cada quinzena uma marca nova é apresentada aos clientes.

BUENA VIDA SOCIAL CLUB

http://www.buenavidasocialclube.com.br/

Substituiu no endereço o antigo Belgian Beer Paradise. As alterações no visual são poucas, e até o gerente, Antonio Lima, foi mantido. Oferece cinquenta cervejas importadas. Sobressaem a Chimay Blue, produzida por monges belgas da Abadia de Scourmont, e a Tripel Karmeliet, à base de aveia, trigo e cevada. A loura da marca Deus tem o preço no céu. Para beliscar, porções de mexilhão cozido no vapor de cerveja ou vinho com legumes, acompanhadas de batata frita e maionese, e picanha aperitivo com farofa e molho à campanha. Nos fins de semana tem música ao vivo.

SÃO PAULO

FRANGÓ

www.frangobar.com.br

Imagine estar em outra cidade, tomando cerveja, sentado tranqüilamente em frente de uma pracinha - com igreja e tudo. Interior? Não. Esse lugar fica cravado na capital, em plena zona norte da cidade, no Largo da Matriz, Freguesia do Ó. Entra ano e sai ano, o Frangó é recomendado por críticos e amigos como um dos melhores botecos da cidade.

O ambiente é meio rústico e a cerveja, o grande mote na decoração. Quem aprecia a bebida está no lugar certo e pode até se atrapalhar na hora de escolher. A casa oferece 90 marcas de cervejas. Há desde as belgas - preparadas por monges -, como as badaladas Chimay e Orval, entre outras. Mas a carta de "geladas" ainda traz outras marcas alemãs, irlandesas, tchecas, inglesas... e também brasileiras pouco comuns de se ver por aí.

Nos rótulos de cada garrafa ou lata, informações bastante curiosas. Para completar, os donos - Cassio ou Norberto - são especialistas no assunto e costumam circular pelas mesas conversando com os clientes. O lugar ainda serve uma famosa coxinha de frango com Catupiry , que costuma chegar sequinha e crocante à mesa.

TORTULA

www.tortula.com.br

O Tortula é o lugar ideal para os amantes de uma cerveja de qualidade. Misto de padaria moderna, butique de carnes, restaurante e bar, a casa possui mais de 150 opções da bebida. As cervejas (latas ou garrafas) ficam expostas em uma gôndula com refrigeração e, em sua maioria, são belgas, alemãs ou nacionais. Das brasileiras, pode-se destacar a Eisenbahn, de Santa Catarina, a gaúcha La Brunette e a Baden Baden, de São Paulo. Entre as marcas gringas, estão a famosa belga Maredsous 10 e a alemã Kolsh, tradicional da cidade de Colônia.

Quem busca mais do que um copo de cerveja não precisa se preocupar. O espaço ainda agrega lanchonete, café, frutaria, entre outras coisas. Sob o comando da nutricionista Vanessa Flávia Silveira, a casa abre para o almoço e jantar. Durante a noite, pode-se optar por mais de 40 opções de sabores de pizzas servidas na lanchonete.

DRAKE´S BAR

www.drakesbar.com

Além de decoração original inglesa no Pub,o local tem ampla área verde acoplada ao Deck e oferece cardápio diferenciado by Greigor Caisley, nova revelação da gastronomia paulistana, em ambiente de bom gosto.

O lugar fica no prédio do Centro Brasileiro Britânico e é composto por um Pub e um Deck Restaurante.

O diferencial da casa está presente em todos os detalhes. Dois ambientes totalmente distintos – um pub tipicamente britânico e um deck com jardim repleto de plantas nativas do Brasil - fruto de um projeto premiado na Inglaterra que ganhou medalha de ouro em uma conceituada exposição, o Chelsea Flower Show.

Em qualquer ambiente é possível degustar um sofisticado e diferenciado prato elaborado pelo chef australiano Greigor Caisley, que assinou cardápios em conceituados restaurantes em Sidney.
Além das plantas,foram planejadas cascatas e espelhos d´àgua ao redor do jardim.

Estar no Pub é uma viagem à Inglaterra. Além dos pratos diferenciados e chopes da Europa, é possível ler uma revista em inglês como a Newsweek e a New Science, jornais como o semanal britânico The Guardian e, também, livros. O Pub oferece um marcador personalizado com o nome do cliente, que pode apreciar obras de Shakespeare, Irvin Stone, Stuart Woods, entre outros, todos em inglês.

Mesinhas altas, iluminação contemporânea e paredes revestidas em madeira, também são encontradas. Há paredes de pedra esculpida com frases literárias em inglês e em português, mas o orgulho do proprietário Ali Visserman são as 78 gravuras náuticas escolhidas a dedo e trazidas da Inglaterra. O Pub também oferece sistema wireless possibilitando que seus clientes conectem seus notebooks e palms à Internet sem fio.

Entradas, carnes e massas, com toques orientais e tecnique clássico com molhos de frutas e ervas figuram entre as sugestões do chef, como o Robalo ao Molho de Cidra com alho-poro e estragão.

Entre as especialidades da casa estão os “fusion”, que são misturas de pratos de diferentes países e os hambúrgueres gourmet, elaborados com molhos diferentes, peixes e legumes.

Os hambúrgueres também têm seu reinado neste cardápio, são cinco opções imperdíveis no estilo gourmet.

A sofisticação também é levada em conta no preparo das sobremesas, como a torta de Figo com Vinho do Porto, framboesas e mascarpone, ou torta cremosa de chocolate com morangos e chantilly, certamente, de dar água na boca.

Outro grande diferencial é o chope importado servido no Drake´s, onde é possível provar a cerveja vermelha inglesa Old Speckled Hen, a Newcastle Brown Ale (a cerveja engarrafada mais vendida na Inglaterra), a Dry Blackthorn Cider (feita à base de maçã), a Beamish, além da francesa Kronenbourg 1664, uma pilsen ideal para acompanhamento de refeições.

O bar também oferece marcas importadas de rum, whisky e vodcas. Aa caipirinhas tem sabores exóticos como cupuaçu, uva e melancia com gengibre.

Como fica a poucos quarteirões da Marginal Pinheiros, é ideal para o happy hour, de segunda a sexta-feira, das 16h às 20h.

Mas, como o pub é tipicamente inglês, um dos pontes fortes é o chá da tarde, servido diariamente das 15h às 18h. São duas opções no cardápio: The Endeavour (chá ou café com biscoitos sortidos) e o The Ark Royal (Chá ou café com muffins, manteiga, geléia e mini sanduíches).

O local também organizada eventos empresariais.

A casa está localizada no Centro Brasileiro Britânico. O prédio reúne a sede da Cultura Inglesa, o Consulado Geral Britânico, a Câmara Britânica de Comércio, o British Council, a Fundação Britânica de Beneficência, a Associação Brasileira das Culturas Inglesas e a The English Speaking Union.

O complexo tem 13 mil metros quadrados de área construída com um teatro, galerias de arte, biblioteca e centro de informações com link para as universidades britânicas, salas de reunião, restaurante, bar e jardins.

BEER PARADISE SP

www.beerparadise.com.br

Importador de cervejas, o belga Xavier Depuydt herdou da família a paixão pela bebida. Seus bisavós foram donos de microcervejaria em seu país natal. Em 1996, depois de trabalhar dez anos em cervejarias europeias, Depuydt mudou-se para o Rio de Janeiro, onde abriu o Belgian Beer. Em São Paulo, comanda um pequeno empório de cervejas. Instalado numa galeria de lojas em Moema, o Belgian Beer Paradise ganhou recentemente faceta de bar. Passou a funcionar até 22 horas, e cinco mesinhas foram instaladas em um gostoso terraço com vista para a rua. Assim, o cliente pode provar ali ou levar para casa algumas das melhores loirinhas, morenas e ruivas do mundo.

Noventa rótulos, todos belgas, estrelam o didático cardápio. Entre eles, da caríssima Deus (R$ 229,90), das prestigiadas trapistas Achel Blond (R$ 31,90) e Orval (mesmo preço) e da potente e escura St. Bernardus Abt (R$ 31,90), com respeitáveis 10,5% de teor alcoólico. A casa sempre dispõe de uma opção de chope belga. No momento, está em cartaz o saboroso Maredsous 6 (R$ 15,90; 250 mililitros). Não espere muitas opções para beliscar. São apenas dez itens, como o mix de salsichinhas (R$ 19,90), servido com mostarda escura. Um aviso: quem chega depois das 19 horas encontra o portão principal da galeria fechado. É preciso tocar a campainha e aguardar um funcionário abrir.